Rogério Ceni se consagrou no São Paulo como goleiro, sendo titular absoluto de 1997 até 2015, é o maior artilheiro-goleiro da história do futebol marcando 132 gols em 982 jogos. O Boleiro se tornou ídolo no tricolor paulista, mas a diretoria parece estar confundindo idolatria com competência, pois faz tempo que Rogério não mantem uma regularidade a frente do time como técnico. A gestão são paulina acredita no desempenho do treinador e aposta ainda em uma boa companha no brasileirão. Mas será que se fosse outro treinador, desconhecido e não ídolo como é Rogério Ceni, ele ainda estaria no comando? Acredito que não.
Após ser eliminado pelo Corinthians no campeonato paulista, perdendo por 2x0 em pleno Morumbi e empatando por 1x1 na Arena Corinthians, Rogério Ceni passou a ser pressionado como técnico do tricolor por não trazer o fruto do trabalho. A diretoria acredita no potencial do técnico e sua comissão técnica que até agora não vingou. Apesar do aproveitamento de 55,9% ( 12V 11E 5D) , Rogério não trás confiança aos torcedores do São Paulo há um bom tempo.
Em janeiro, o São Paulo conquistou o título da Flórida Cup, torneio disputado em Orlando, na Flórida como uma espécie de "Pré- temporada", vencendo o Corinthians por 4x3 nos pênaltis, após ter empatado no tempo regulamentar por 0x0. Rogério Ceni trouxe o inglês Michael Beale, e o francês Charles Hembert para fazerem parte da comissão têcnica, ambos trouxeram dinâmicas de treinamento diferentes para o tricolor. Após um começo desses, o pensamento do torcedor era de que seria mais uma temporada vitoriosa e o crescimento do ex-goleiro e agora treinador Rogério Ceni iria influenciar muito, mas a realidade foi outra completamente diferente.
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